terça-feira, 6 de março de 2012

Duna & o Zohar



Foi a obra literária de Ficção Científica "Duna" de "Frank Herbert" influenciada pelo Zohar? Quando Ha'Shem trouxe Duna até mim, através das irmãs minhas queridas alunas e amigas Marcia Mitie Hamatsu e Marly Hamatsu que tanto bem me proporcionaram, eu senti que havia energia divina que emanava das páginas e das palavras daquele livro. O grande impacto que "Dune" causou na minha alma, mudaria para sempre a minha vida, sem contar a revelação de que minha própria vida estava codificada nas letras da obra. Comecei a colecionar os filmes e os livros da série, e até hoje não parei.

Encontrei alusões à Qabalah na obra, e por algumas vezes cheguei a sentir que Frank Herbert houvera recebido influência do Zohar Sagrado, mas não havia encontrado ainda alguma evidência que erradica-se a dúvida, isto, até hoje.

Como estou me recuperando da cirurgia a qual me submeti ontem (16/02/2012), aproveitei para reler algumas páginas da obra, e cheguei então à página 247. No final da página, com Paul Atreides, sentado dentro de uma tenda destiladora armada no deserto, após o assassinado de seu pai, o Duque Leto Atreides, o autor nos diz: "Paul levantou a aba do embrulho e retirou um micromanual com ampliador e aba luminosa. Letras verdes e laranja destacavam-se nas páginas: "reservatórios de água, tenda destiladora, capas de energia, recaths, respirador para areia, binóculos, estojo para reparos em traje-destilador, pistola baramarca, mapa de escoadouro, filtroplugs, parabússola, ganchos de produtor, batedor, estojo fremen, pilar de fogo..."

Quando li este trecho, novamente a "Voz" me disse: "Tem Zohar aqui...". Isto porque o Zohar é quem menciona o Pilar de Fogo! Óh! E tinha mesmo!

No paragrafo seguinte, Paul Atreides diz: "- Meu pai falava do "Poder do Deserto."

Ao traduzir para o hebraico a frase "Poder do Deserto" ela se torna "כוח במדבר" - "Koach ba'Midbar". Evidente torna-se para o iniciado no "Sendero luminoso (Zohar)" que a frase esconde um segredo. Ao aplicarmos "temurot (permutações de letras)" "Koach ba'Midbar" se torna "כוח מב דבר" - "Koach Mem Beit Davar" cujo significado é "O Poder das 42 Palavras".

Existe um grande número de Tefilot (Orações, preces) na Qabaláh que possuem propositalmente 42 palavras que nos conectam com o poder do "Nome de 42 Letras" popularmente conhecido como "Ana be'Koach. Preces como a primeira parte do Qiriat Shemá (Shem Ayin)" que possui 42 palavras, ou o Ma tovú que também possui 42 palavras ou o Mi Kamocha também com 42 palavras.

Mas a evidência não se encontrava aqui, mas na página seguinte, a página 248. No final, no penúltimo paragrafo, encontrei:

"A aba brilhante do manual do estojo Fremen colocada entre eles chamou sua atenção. pegou-a olhando para a folha e lendo: "Manual do Deserto Amistoso - o lugar cheio de vida. Aqui estão o ayat e o burhan da vida. Acredite e al-Lat nunca o queimara."

Na continuação deste trecho encontra-se a evidência de que Frank Herbert foi inspirado pelo Zohar Santo para "canalizar" a maior obra de Ficção Científica de todos os tempos, obra que inspirou George Lucas a criar Guerra nas Estrelas (Star Wars) e Gene Rodemberry a criar "Jornada Nas Estrelas (Star Trek). O trecho diz:

"Parece-se com o Livro de Azhar", pensou Jessica lembrando-se de seus estudos sobre os Grandes Segredos. Será que um manipulador de Religiões visitou Arrakis (Duna)?".

Todo e qualquer estudante de Qabalah sabe que os Grandes Segredos encontram-se nas páginas do Zohar. A evidência aqui está na frase "Livro de Azhar". Quando tomamos o nome "Azhar" e o permutamos ele se tona "Zahar". Basta trocarmos a primeira letra "a" para "o" e teremos "Zohar". Reescrevendo a frase nós temos:

"Parece-se com o Livro do Zohar", pensou Jessica lembrando-se de seus estudos sobre os Grandes Segredos".

Quando um escritor "canaliza" uma obra do "Mundo das Centelhas Luminosas (Zeir Anpin)" uma assinatura é impressa espiritualmente em suas palavras para que os estudantes dos mistérios reconheçam a sua origem.

Duna foi inspirado pelo Zohar a Frank Hebert, de abençoada memória. Shabath Shalom!

Naib Mishael HaLevi

A Obra de Frank Herbert "Duna" & a Qabaláh



Deus me enviou Duna num momento em que eu enfrentava minhas maiores restrições. Como judeu estudante e praticante da Sabedoria Mística Escondida – A Chochmat Nistar há’Torah, logo começei a reconhecer em Duna elementos escondidos em livros antigos, digo antigos, porque foram revelados há mais de 2.000 anos.

Vou tentar chegar ao que está na minha mente agora, uma questão sobre o Messias, como foi revelado no Zohar.

O Zohar diz: "Depois de 1266 anos, nós somos ensinados, que Deus fará muitos milagres e maravilhas, e depois outros 66 anos, o Santo Nome será perfeitamente gravado, acima e abaixo. Depois de mais 132 anos, a Terra Santa será purificada e Deus vai varrer os ímpios da terra e ressuscitar os mortos. Finalmente, 144 anos depois, os mortos restantes de Israel que estão em outras terras (os anussim) também serão ressuscitados, e a Sitra Achará (o outro lado) vai ser destruída”.

Eu estudei muito e dedicadamente essa parte do Zohar, e sempre com Duna em meus pensamentos, e logo um segredo me foi revelado que está relacionado com o ano em que Duna ganhou os seus dois maiores e importantes prêmios (Hugo e Nebula), com a idade em que o Mestre Frank Herbert escolheu para se ocultar esse mundo (os qabalistas não usam a palavra morte, mas ocultamento). Este segredo está escondido nos números 1266, 66, 132, 144. Ao somá-los, eu encontrei o resultado 1608. Após alguns momentos, "A Bat Qol (A Voz da Divina Presença)" veio até mim e me disse: "Faça a adição de 1608 com o valor numérico da palavra Messias em hebraico".

A palavra Messias em hebraico é "Mashiach משיח" e seu valor numérico (gematria) é 358.

1608 + 358=1966

Assim, no Zohar foi escrito há 2.000 anos: "No ano 66, o Rei Mashiach será revelado na terra da Galiléia (BethLechem), e ele é chamado Mashiach ben Yosef (Messias filho de Yosef), ele irá se revelará na Galiléia, na possessão de Yosef (José)”.


O Zohar continua mostrando os sinais que acompanham o aparecimento do portador da alma do Messias: "Um pilar de fogo (Amud Ha'Esh) do céu a terra aparecerá durante quarenta dias. Neste momento, o Messias irá sugir na Galiléia e começar a guerra contra as nações de lá, porque foi onde a devastação começou”.

Em Duna, quando o Duque Leto chega a Arrakis, os Fremen lhe enviam uma mensagem: “Um pilar de fumaça durante o dia, um pilar de fogo à noite". Para mim ficou claro que Deus usou Frank Herbert para revelar para a humanidade os mistérios da origem do Messias, e eu encontrei mais:

Duna ganhou o Hugo e Nebula em 1966 e mestre Frank Herbert ocultou-se deste mundo aos 66 anos. Será isto uma coincidência? Um acaso? Obviamente que não, já que as evidências se somam mais do que o permitido pela lei do acaso e fornecem um significado para os estudantes dos mistérios.

O Zohar revela a residência onde vive oculta a alma do Messias, e assustadoramente Frank Herbert também revelou isto em Duna. O Zohar diz: "Há um lugar escondido no Éden chamado de" Ninho do Pássaro (Qen Ha'Tzipor)”, que é revelado para o Messias pelo pássaro que acorda diariamente no Jardim". Éden em Inglês é Paradise e em Português é Paraíso e este transliterado do Português para o hebraico resulta na gematria 358 que é Mashiach.

פראיסו=358

Em duna o planeta natal de Paul Muad'Dib está em "Delta Pavonis" na constelação de Pavo, e o símbolo místico da Casa Atreides é o "Falcão" e o falcão é um pássaro e a palavra hebraica para pássaro é "Tzipor". Muitas e maravilhosas informações o Santo, bendito seja Ele, deu a Frank Herbert e ele as codificou em Duna.

Messias é um "Tzadiq Nistar (Justo Escondido)" em outras palavras, o Messias é uma centelha espiritual que mora dentro de nós mesmos e temos que despertar. Assim, o Duque Leto Duna, Pai de Paul Atreides diz: "Eu vou sentir falta do mar, mas uma pessoa precisa de novas experiências. Elas despertam algo profundo lá dentro, permitindo-a crescer. Sem mudanças alguma coisa fica adormecida dentro de nós, e raramente desperta. O adormecido deve despertar".

É nossa tarefa "despertar os adormecido" dentro de nós mesmos, a centelha de mashiach escondida em cada um, e para isto nós devemos conhecer os sinais que apontam também para aquela pessoa que carrega a maior centelha e que ajudará as outras pessoas a despertarem as suas.

O Adormecido Deve Despertar

Somente aqueles que estão em busca da verdadeira iluminação e que possuem uma conexão com o Zohar Sagrado, encontrarão dentro de si o Messias e vão despertá-lo, porque conhecem as evidências. Duna também nos ajuda a conhecer algumas dessas evidências. O Messias não é uma pessoa, mas uma consciência. Assim, Alexandro Jorodowsky, o primeiro a tentar trazer Duna para o cinema, escreveu: "Existe uma lenda Hebraica que diz:" O Messias não será um homem, mas um dia: o dia em que todos os seres humanos serão iluminados. "Cabalistas falam sobre uma consciência coletiva, cósmica, uma espécies de Meta-Universo. E aqui está o que para mim Duna significa.



A outra missão que Duna revela é a busca de todos os judeus pela a Antiga Tradição dos Hebreus do Deserto, o Judaísmo de Abraão e de Moisés, o Caminhos Místico da Toráh.

Assim, Frank Herbert nos ensinou em Duna: "A polidez vem das cidades, sabedoria do deserto”.

O Trono do Leão

Em Duna, o Imperador do universo conhecido é o 81º Padishá Shaddam IV que governa assentado no Trono do Leão, trono este que não pertence a ele, mas está destinado ao Muad´dib que se assentará sobre ele depois de derrotar o imperador e a Landsraad.

Trono em hebraico é “Kissê” e de acordo com o Zohar Sagrado, ele foi criado pela letra “Kaf” que é a décima primeira letra do Alef-Beit. Sobre esta “Ot” sagrada nos conta o Zohar: “A letra Caf desceu do “trono de sua gloria” agitando-se e tremendo, ela ficou diante d´Ele e disse: “Mestre do universo, poderia, por favor, você criar o universo comigo, porque eu sou sua gloria”. Quando a letra Kaf desceu do “trono de sua gloria” 200.000 universos foram agitados e o trono tremeu. E todos os universos estavam a ponto de desmoronar. O Santo, abençoado seja ele, perguntou: “Kaf, Kaf, o que você faz aqui? Eu certamente não criarei o universo com você. Volte a seu lugar, porque a palavra hebraica Cliya (destruição total) começa com você. E por causa de você a destruição total está decretada e determinada (Isaías 10:23) Retorne ao seu Trono e permaneça lá. Nesse mesmo momento, a letra Kaf entendeu e retornou a seu lugar”.



O Sefer Yetzirá (O Livro da Formação) nos revela que a letra Kaf criou o Sol e junto com a letra Tet regem o mês de Av (julho/Agosto). Aqui está o segredo, pois o signo de Leão no universo foi criado pela letra “Tet” e em Duna, o Muad´Dib que é o messias, se sentará no Trono do Leão. Aqui a uma poderosa alusão ao Rabi Isaac Luria que era a encarnação de Mashiach Ben David e ocultou-se deste mundo no mês de Leão, no dia 5 de Av de 5332 (1572), e é por esta razão que se diz que, o “Mashiach” é o “Leão da Tribo de Judá”, pois o nascimento de Mashiach esta conectado ao mês de Nissan (Abril/Maio) e a sua revelação, o seu aparecimento está conectado, é o segredo do mês de Av que é o mês de Leão.

O Muad´Dib & a Lua

Na história de Duna, Paul Atreides tem sonhos com a segunda Lua do planeta Arrakis, conhecido como Duna, ele é atraído por ela e a principio não sabe o por que.

Em Qabalá a Lua é um dos segredos do Messias e o Mashiach está ligado com este mistério chamado Levaná que é a palavra bíblica hebraica para Lua e que significa branca.

No ano de 1969, no dia 20 de Julho, Neil Armstrong deu os primeiros passos na Lua. O que as pessoas não sabem é que, 20 de Junho de 1969 foi o dia 5 de Av de 5729, dia do Hilulá (aniversário de ocultamento) do Rabi Isaac Luria, que foi uma encarnação de Mashiach. Ainda mais, porque o ano foi o 29º ano do sétimo século do 5º milênio. Lembramos que 29 é o segredo místico do mês de Leão. Isto tudo mostra ser Duna uma obra inspirada pelo Sagrado, bendito seja Ele, e não o fruto da mente de um autor de livros.



Esta cena acima é da versão estendida para a tevê de Duna realizada em 1987. Nela, o Muad´Dib vê a  Lua refletida na água derramada por seu pai. Esta Lua é o primeiro satélite do planeta Arrakis e que tem a sombra da mão aberta em sua superfície. A mão aberta (os cinco dedos) representam os Cinco Livros da Torah de D´us. Há ainda o código da Água que em hebraico é מים (maiym) termo este escrito com três letras e que são as iniciais da pergunta "Matai Yavô Mashiach? (Quando virá o Messias?)".

Este Messias é o Messias ben Efraim, o Messias dos povos dispersos, que irá liderá-los para fora do exílio.


Frank Herbert, a Família Atreides e a Linhagem 
Sanguínea do Rei David

Tanto no livro como no filme de 1984 é dito que as "Bene Gesserit" buscavam produzir o Messias através de casamentos e seleção genética específica. No livro a mãe do Messias chama-se "Jessicá". Ora, o profeta Ishayahu (Isaías) escreveu:

 "Um rebento sairá do tronco de Ishai (Jessé) e um ramo de suas raízes brotará (Isaías 11:1)".

O nome da mãe de Paul Muad´Dib, Jéssica, é o feminino de "Jessé" e aqui existe a alusão de que o Messías de Duna vem da linhagem genética de David ha"Melech (Rei David), tanto do lado materno como do lado paterno, pois, o Duque Leto Atreídes é primo do Imperador Padishá Shaddam IV da família imperial.

Mas, o segredo não para ai, pois o autor Frank Herbert também pertencia à linhagem genética do Rei David, apesar de não ser "judeu" conforme estabelecido e ditado pela "Halachá Ortodoxa". Como eu sei e posso provar isto? Aqui vai a evidência: No Tana´k, no Livro de Micáh (Miquéias) nós encontramos o seguinte passuq:

"E tú, Beith-Lechem (Belém) Efratá, és muito pequena para ser contada entre os milhares de Yehudá, mas de ti sairá, para Mim, alguém que a de ser o condutor de Israel, cuja origem remontará ao passado distante (Micah 5:1)"


.א וְאַתָּה בֵּית-לֶחֶם אֶפְרָתָה, צָעִיר לִהְיוֹת בְּאַלְפֵי יְהוּדָה--מִמְּךָ לִי יֵצֵא, לִהְיוֹת מוֹשֵׁל בְּיִשְׂרָאֵל; וּמוֹצָאֹתָיו מִקֶּדֶם, מִימֵי עוֹלָם.

No passuq acima, as letras marcadas em azul constituem o nome Efratá que é lido convencionalmente da direita para a esquerda. Mas, quando invertemos o sentido da leitura da esquerda para a direita, Efratá (אֶפְרָתָה) torna-se "5.681" que é o ano no Luach Hebreu correspondente ao gregoriano 1920. O autor de Duna, Frank Patrick Herbert, nasceu em 20 de Outubro de 1920 (8 de Cheshvan de 5.681).



O Autor Frank Herbert

Já o termo marcado em vermelho é o nome "Qédem (Kedem)", pois o verso não diz "cuja origem remontará ao passado...", mais sim, "cuja origem é de "Qedem". Frank Herbert foi o primeiro a mencionar Qedem em uma obra de ficção científica. O nome encontra-se no segundo livro da série "O Messias de Duna". Aqui nós temos duas evidências de que Frank Herbert pertencia a linhagem genética do Rei David, pois o Rei de Israel nasceu em "Beith-Lechem".

Duna ganhou os dois maiores prêmios da Ficção Científica mundial no ano de sua publicação, 1966 e o autor, Frank Herbert faleceu em 1986 aos 66 anos. Em gematria hebraica, o número 66 é o valor numérico de "Ben David" que significa "Filho de David" e o ano em que Duna foi publicado, 1966, foi um ano sob a influência da Sefira Malchut (Reino) que é a Merkavá de David ha'Melech (O rei David). Ora, o Messias Filho de David é uma manifestação da Sefira de Malchut.


Capa do Livro Duna publicado no Brasil pela Editora Nova Fronteira na década de 80

No Zohar, que é a mais influente e máxima obra da Qabalah, nós somos informados que a alma é criada pelas combinações das letras do alfabeto hebraico (Y-DNA) e que a alma, por sua vez, imprime este mesmo DNA no corpo. Assim, aprendemos que, se a alma tem raiz na família do Rei David, onde quer que esta centelha-raiz encarne, o DNA do corpo será e terá os mesmos marcadores genéticos da linhagem sanguínea do Rei David que é a alma-raiz.

No Zohar também aprendemos que, certos mistérios somente podem ser descobertos e penetrados por aqueles que são da linhagem do Rei David. Assim, sabemos que Einstein, Isaac Asimov, H.G Wells, O Maharal de Praga e Frank Herbert eram certamente da família do Rei David.

Descobrindo a linhagem sanguínea do Rei David 

Foi-nos dito que, a irmandade "Bene Gesserit" manipulou as linhagens sanguíneas durante 90 gerações. Em hebraico, o número 90 é a gematria do termo "Melech" que significa "Rei". Quando Paulo Atreides nos é apresentado no livro ele está com 14 anos de idade. Na língua hebraica 14 é o valor do nome David. O resultado da soma dos dois números é igual a 104 e este é a gematria de "Melech David" que significa "Rei David".

Temos aqui mais uma evidência da linhagem Davídica da família Atreides e que Paul Muad´Dib estava destinado ao trono do leão (a tribo de Judah).

- "Você, Paul Atreides, descendente de reis, filho do Duque, você aprender a governar...". Citação do livro Duna de Frank Herbert.

O Segredo Dos Fremen


"Kynes falou aborrecido. - Não se pode reconhecer Fremen apenas olhando para eles". - Citação de Duna página 165.


Duna é uma grande parábola Anussim, o livro que conta sobre os Marranus e o exílio dos verdadeiros Israelitas. A abertura do filme de 1984 nos diz muito acerca disto:


“O começo é um momento muito delicado. Saiba, então, que este é o ano 10191. O universo conhecido é governado pelo imperador Padishah Shaddam IV, meu pai. Neste tempo, a substância mais preciosa no universo é a Especiaria. A especiaria prolonga a vida. A especiaria expande a consciência. A especiaria é vital para as viagens espaciais. A Guild e seus navegadores, a quem a especiaria transformou mais de 4000 anos, usam do gás laranja da especiria, o que lhes dá a capacidade de dobrar o espaço. Ou seja, viajar para qualquer parte do universo sem se mover. Oh, sim. Eu esqueci de dizer. A especiaria existe em apenas um planeta no universo inteiro. Um planeta desolado, seco com vastos desertos. Escondido dentro das rochas destes desertos vive um povo conhecido como Fremen, que há muito tempo esperam pela realização de uma profecia de que um homem virá, um messias, que os levará à verdadeira liberdade. O planeta é Arrakis, também conhecido como Duna”.

Os "Fremen" são os exilados dos filhos de Israel, os da tribo de Efraim que aguardam o seu messias, o Filho de Efraim, que os trará para fora do exílio, ou seja, á verdadeira liberdade.

O título místico "Fremen" é escrito em hebraico com as letras Pei, resh, mem e nun פרמן  um nome escrito com defeito, pois lhe falta as letras Alef e Yud אי que são são muito importantes, pois são as iniciais de "Eretz Israel (Terra de Israel)" ausentes do nome Fremen devido ao exílio. Se  אי forem acrescentadas a   פרמן este se tornará אפרים - Efraim sobrando-lhe a letra "Nun  ן" que é a letra de Mashiach (Messias). Portanto, os Fremen nada mais são do que nós, os exílados, os Anussim/marrnus, os verdadeiros israelitas lançados na galut (diáspora).

Foi dos escritos de um dos maiores qabalistas do século 20 que veio uma das mais importantes revelações sobre Efraim:

"No esforço para se levantar e sair do exílio, Efraim salvará o mundo todo - Rabi Avraham Yitzachaq Kook".

Continuará...